Talvez a melhor expressão artística da liberdade seja o Jazz.
Nascido em senzalas, penitenciárias e igrejas da América do Norte, locais que por si só já representam repressão, tem na liberdade do improviso sua mais marcante característica, pelo menos para um leigo, mero fã, como eu.
Retrato de uma subsjetividade tipicamente urbana, inspirador do pensamento livre do século XX, instrumento de devaneios e estimulante da subjetividade, o Jazz é uma das mais fascinantes "descobertas" humanas.
Serviu para integrar etnias, a partir da Louisiana, seguindo para NY e, pouco depois, pra Califórnia, além de contribuir para a conquista de direitos civis para os negros nos EUA, ainda que só em meados do século XX, quase 50 anos após seus primeiros registros.
"História Social do Jazz" e "Pessoas Extraordinárias: Resistência, Rebelião e Jazz", ambos de Eric Hobsbawn, são dois deliciosos relatos de um dos maiores historiadores vivos sobre o assunto.
Pra ler, ouvir e sentir.
terça-feira, 22 de abril de 2008
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Um comentário:
E as coisas mudam tanto que hoje as músicas que representam os excluídos são o hip hop lá, aqui o funk....essa pós modernidade não entende nada!!!...rs
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