No século V, as sociedades tribais européias pós-queda de Roma eram analfabetas, moravam em cabanas de palha e baseavam sua lei nos costumes (direito consuetudinário). Nove séculos depois eles morriam de peste, devido à falta de higiene, enquanto acreditavam que rezar seria o melhor remédio, queimando bruxas em fogueiras “santas”. No século XV, enquanto as regras gramaticais das línguas européias eram inventadas por homens como Shakespeare, Cervantes e Camões, a ciência renascia da antiguidade e o homem se lançou à aventura ultramarina. Mais trezentos anos se passou e então, só então, no século XVIII, foi reinventada a democracia, baseada em princípios universalistas e direitos individuais defendidos por Rousseau, Montesquieu e demais intelectuais nas universidades modernas. Já no século XIX, Proudhon, Marx e Bakunin, de maneira diversa um do outro, pensaram a classe trabalhadora pós-segunda revolução industrial, incluindo uma nova camada social no projeto econômico e político do mundo. E, mesmo assim, nada disso impediu que o século XX fosse recheado de guerras capitalistas e mortes desnecessárias.
Assim como a evolução biológica que, segundo Darwin, não dá saltos, a evolução política também não. E nem tudo se pode aprender na teoria.
Pense nisso!
terça-feira, 29 de janeiro de 2008
sexta-feira, 25 de janeiro de 2008
Veias Abertas
Concordando ou discordando dos fatos, é inevitável perceber, pela realidade política venezuelana, boliviana, chilena, argentina e até brasileira, que a América Latina, neste início do século XXI, observa um movimento político que repete (como farsa, tragédia ou refundação?), o movimento de meados do século XX, interrompido na época pelo contexto da guerra-fria (a segunda maior mentira da História).
Ou seja...
Varre o continente uma onda de nacionalismo que, obviamente, pretende romper um ciclo de 500 anos de submissão e exploração, reparando injustiças históricas e visando devolver parte da riqueza do continente aos seus verdadeiros donos. Talvez dessa vez funcione, mas alguns pontos no mínimo dissonantes devem ser observados para que não ocorra um novo fracasso, maior até que o do século passado.
Em primeiro lugar, não existe “refundação” sem uma profunda reforma cultural, uma vez que é preciso ter claro o horizonte que se pretende atingir, e só a filosofia é capaz de traçar esse horizonte, como o cristianismo fez na queda de Roma, o renascimento no fim do feudalismo e o iluminismo quando a burguesia definitivamente “ganhou” o mundo. E, contra isso, pesa o fato de que, diferente da Europa, da Ásia e dos EUA, não existe na Am. Latina um pensamento filosófico original.
Em segundo lugar, apesar de justo, não seria útil que, uma vez no poder, os nativos da antiga América espanhola passassem a perseguir seus antigos perseguidores, alimentando uma espécie de racismo que, por mais justificável que seja, após 5 séculos de escravidão, estupros e pobreza, só alimentaria a ira do ocidente rico que, com capital e armas, poderia novamente submeter o já sofrido continente.
Mas, o mais importante de tudo, é não permitir que, mais uma vez, uma direita mesquinha e covarde e uma esquerda ingênua e submissa coloquem novamente tudo a perder, pois a URSS dos anos 60 e 70 era tão imperialista quanto os EUA é até hoje, e para nós, latino americanos, faz-se necessário um modelo original e autônomo, adequado às nossas particularidades culturais, geográficas e socioeconômicas, uma vez que todos os modelos que importamos até hoje redundaram em fracasso, menos por nossa incompetência do que por nossa submissão aos modelos exteriores a nós.
Portanto, nesse início de século, é fundamental que abandonemos na prática o modelo neoliberal, na teoria os sonhos socialistas de dois séculos atrás, que nos revoltemos contra o nosso “Tratado de Versalhes”, chamado dívida externa, que façamos uma reforma educacional duradoura e profunda, que seja priorizado o investimento em tecnologia, que façamos uma melhor distribuição de nossa renda, pois como um todo, o continente vem dando lucro, que ergamos a cabeça contra o preconceito, deixando de julgar a nós mesmos com os olhos dos outros, que analisemos até onde o modelo democrático iluminista se encaixa em nossa realidade (e não me parece que se encaixe), e que deixemos de lado rancores históricos, simplesmente impedindo que a História se repita, fortalecendo nossas instituições a partir de características originais e até filantrópicas, pois ainda existem milhões de nossos patrícios que precisam disso. Só assim teremos sucesso e, finalmente, atravessaremos um século com o orgulho de um Tupac, um Che, um Bolívar.
Ou seja...
Varre o continente uma onda de nacionalismo que, obviamente, pretende romper um ciclo de 500 anos de submissão e exploração, reparando injustiças históricas e visando devolver parte da riqueza do continente aos seus verdadeiros donos. Talvez dessa vez funcione, mas alguns pontos no mínimo dissonantes devem ser observados para que não ocorra um novo fracasso, maior até que o do século passado.
Em primeiro lugar, não existe “refundação” sem uma profunda reforma cultural, uma vez que é preciso ter claro o horizonte que se pretende atingir, e só a filosofia é capaz de traçar esse horizonte, como o cristianismo fez na queda de Roma, o renascimento no fim do feudalismo e o iluminismo quando a burguesia definitivamente “ganhou” o mundo. E, contra isso, pesa o fato de que, diferente da Europa, da Ásia e dos EUA, não existe na Am. Latina um pensamento filosófico original.
Em segundo lugar, apesar de justo, não seria útil que, uma vez no poder, os nativos da antiga América espanhola passassem a perseguir seus antigos perseguidores, alimentando uma espécie de racismo que, por mais justificável que seja, após 5 séculos de escravidão, estupros e pobreza, só alimentaria a ira do ocidente rico que, com capital e armas, poderia novamente submeter o já sofrido continente.
Mas, o mais importante de tudo, é não permitir que, mais uma vez, uma direita mesquinha e covarde e uma esquerda ingênua e submissa coloquem novamente tudo a perder, pois a URSS dos anos 60 e 70 era tão imperialista quanto os EUA é até hoje, e para nós, latino americanos, faz-se necessário um modelo original e autônomo, adequado às nossas particularidades culturais, geográficas e socioeconômicas, uma vez que todos os modelos que importamos até hoje redundaram em fracasso, menos por nossa incompetência do que por nossa submissão aos modelos exteriores a nós.
Portanto, nesse início de século, é fundamental que abandonemos na prática o modelo neoliberal, na teoria os sonhos socialistas de dois séculos atrás, que nos revoltemos contra o nosso “Tratado de Versalhes”, chamado dívida externa, que façamos uma reforma educacional duradoura e profunda, que seja priorizado o investimento em tecnologia, que façamos uma melhor distribuição de nossa renda, pois como um todo, o continente vem dando lucro, que ergamos a cabeça contra o preconceito, deixando de julgar a nós mesmos com os olhos dos outros, que analisemos até onde o modelo democrático iluminista se encaixa em nossa realidade (e não me parece que se encaixe), e que deixemos de lado rancores históricos, simplesmente impedindo que a História se repita, fortalecendo nossas instituições a partir de características originais e até filantrópicas, pois ainda existem milhões de nossos patrícios que precisam disso. Só assim teremos sucesso e, finalmente, atravessaremos um século com o orgulho de um Tupac, um Che, um Bolívar.
terça-feira, 22 de janeiro de 2008
Indivíduo
A liberdade individual é a maior conquista da humanidade. A possibilidade de escolher seu destino, mesmo que limitada pelas circunstâncias à um leque menos abrangente de opções, é o único meio que o homem possui para se aproximar o máximo possível do que se convencionou chamar de "felicidade".
Há quem discorde. De maneira amena, alguns existencialistas, afirmando o "stress" implícito na escolha, mesmo que alguns deles ainda acreditem ser um preço que vale ser pago.
Entre os críticos mais ferozes da liberdade individual há os que acreditam na força do Estado (não do coletivo, do Estado) e de sua supremacia sobre cada um. No lugar da união natural das individualidades em busca do bem comum, acreditam na burocratização dessa união e no uso de instrumentos como a violência, a doutrinação e a própria estrutura material capitalista para a manutenção do "consenso".
Na história humana, com raras exceções, as sociedades mais bem sucedidas material e culturalmente são as que mais souberam respeitar a liberdade e a individualidade de cada um dos seus membros.
O direito de ser ateu, ou de ter uma religião qualquer; o direito de escolher sua profissão; o direito de manifestar opinião; o direito de se educar e de se informar; as conquistas populares e trabalhistas; os direitos das mulheres; a criminalização do racismo; entre outros, são o lado positivo da civilização ocidental, ainda que estejamos extremamente longe da perfeição. Além disso, o impressionante desenvolvimento dos meios de comunicação, com destaque para a interatividade da internet, permite que grande parcela da população global participe diretamente da produção cultural de massa, subvertendo a realidade observada por Adorno em meados do século XX, quando a indústria cultural possuía caráter estritamente unilateral.
Baseando-se em leis claras e justas, em mecanismos democráticos que garantam o seu respeito e cumprimento e em educação universal de qualidade, qualquer sociedade pode permitir que cada cidadão desenvolva todo o seu potencial, nas funções e com os métodos que melhor lhe convir.
Há quem discorde. De maneira amena, alguns existencialistas, afirmando o "stress" implícito na escolha, mesmo que alguns deles ainda acreditem ser um preço que vale ser pago.
Entre os críticos mais ferozes da liberdade individual há os que acreditam na força do Estado (não do coletivo, do Estado) e de sua supremacia sobre cada um. No lugar da união natural das individualidades em busca do bem comum, acreditam na burocratização dessa união e no uso de instrumentos como a violência, a doutrinação e a própria estrutura material capitalista para a manutenção do "consenso".
Na história humana, com raras exceções, as sociedades mais bem sucedidas material e culturalmente são as que mais souberam respeitar a liberdade e a individualidade de cada um dos seus membros.
O direito de ser ateu, ou de ter uma religião qualquer; o direito de escolher sua profissão; o direito de manifestar opinião; o direito de se educar e de se informar; as conquistas populares e trabalhistas; os direitos das mulheres; a criminalização do racismo; entre outros, são o lado positivo da civilização ocidental, ainda que estejamos extremamente longe da perfeição. Além disso, o impressionante desenvolvimento dos meios de comunicação, com destaque para a interatividade da internet, permite que grande parcela da população global participe diretamente da produção cultural de massa, subvertendo a realidade observada por Adorno em meados do século XX, quando a indústria cultural possuía caráter estritamente unilateral.
Baseando-se em leis claras e justas, em mecanismos democráticos que garantam o seu respeito e cumprimento e em educação universal de qualidade, qualquer sociedade pode permitir que cada cidadão desenvolva todo o seu potencial, nas funções e com os métodos que melhor lhe convir.
segunda-feira, 21 de janeiro de 2008
Revisionismos
A História oficial adora um aniversário "redondo". Nesse sentido, 2008 no Brasil traz de bandeja um evento que dará espaço para calorosos debates e garantirá a pauta de diversas revistas e suplementos dominicais específicos. Os 200 anos da vinda da família real portuguesa para o Brasil, um dos mais importantes eventos da nossa história, passados os anos de historiografia engajada em um dos lados da guerra-fria, abrirá as portas para a discussão sobre as origens reais da política no Brasil, e de sua repercussão, ou falta dela, na sociedade capitalista, cristã e branca que aqui fincou bandeira em 1500.
Em outro sentido e com outra dimensão, os 40 anos das agitações de maio de 68 pelo mundo, principalmente na França, levantará paixões ainda mais efervescentes. Evento recente e ainda presente no imaginário e no dia-a-dia de grande parte da população ocidental, ainda que muitos o desconheçam, o "maio de 68", ao mesmo tempo em que se apresentava como um movimento de comuna, à esquerda de tudo, resultou muito mais na transformação da própria direita, e de todo o ocidente, que se adequou ao modelo da liberdade, tornando-o mais atrativo e muito mais lucrativo que o da igualdade, na vitória do azul, ainda que não como se desenhava até então, sobre o vermelho, como 21 anos depois se comprovaria.
Não há dúvida de que grande parte dos atrativos da sociedade liberal, usados até mesmo em sua "propaganda", foram conquistados pela juventude auto-denominada socialista, principalmente francesa, nos idos de 68.
Talvez até mesmo a possibilidade de discutir tais eventos de maneira relativamente livre dos grilhões ideológicos e do maniqueísmo doutrinário seja uma consequência, ainda que indireta, daquele maio, há 40 anos.
Em outro sentido e com outra dimensão, os 40 anos das agitações de maio de 68 pelo mundo, principalmente na França, levantará paixões ainda mais efervescentes. Evento recente e ainda presente no imaginário e no dia-a-dia de grande parte da população ocidental, ainda que muitos o desconheçam, o "maio de 68", ao mesmo tempo em que se apresentava como um movimento de comuna, à esquerda de tudo, resultou muito mais na transformação da própria direita, e de todo o ocidente, que se adequou ao modelo da liberdade, tornando-o mais atrativo e muito mais lucrativo que o da igualdade, na vitória do azul, ainda que não como se desenhava até então, sobre o vermelho, como 21 anos depois se comprovaria.
Não há dúvida de que grande parte dos atrativos da sociedade liberal, usados até mesmo em sua "propaganda", foram conquistados pela juventude auto-denominada socialista, principalmente francesa, nos idos de 68.
Talvez até mesmo a possibilidade de discutir tais eventos de maneira relativamente livre dos grilhões ideológicos e do maniqueísmo doutrinário seja uma consequência, ainda que indireta, daquele maio, há 40 anos.
quarta-feira, 16 de janeiro de 2008
Pague 2, leve 1
A pesada carga tributária brasileira se faz sentir principalmente nos primeiros meses do ano.
A cobrança do IPVA, entre janeiro e março, o IR, logo nos meses seguintes, além do IPTU e dos demais impostos, sem cara e com nome, que pagamos cotidianamente, ou camuflados no preço dos produtos que consumimos ou descontados de nossos holerites.
Ainda assim, todo brasileiro que quiser, nos dias atuais, saúde, educação ou segurança de qualidade, acaba tendo que recorrer à iniciativa privada, contratando pela segunda vez serviços que na primeira contratação, dos órgãos públicos, através dos impostos, não lhe foi fornecido.
Quantos brasileiros honestos, trabalhadores, pagadores de impostos e com título de eleitor em dia, não recorre mensalmente à planos de saúde, instituições de ensino privadas, segurança particular ou dividida com os vizinhos, além de pagar pedágio nas rodovias? Dessa forma, não apenas perdemos a crença na capacidade de atuação do poder público, como ainda somos tentados a justificar um erro com outro, “desculpando” a sonegação fiscal pela lógica da “falta de retorno”.
Afinal, os impostos são pagos para que tenhamos acesso à serviços públicos fundamentais mas, se não os temos, procuramos pagar pelos mesmos serviços em outro “fornecedor”, mas não somos, ou somos muito pouco, aliviados de nossos impostos em função disto.
Dessa maneira, contratamos o referido serviço em duas instâncias, pública e privada, recebendo o mesmo apenas no segundo caso.
Erra quem acredita no “clichê” que afirma que o Brasil é o país que mais cobra impostos no mundo. Alguns outros cobram muito mais. A diferença é que, em muitos deles, como a Suíça ou o Canadá, o cidadão paga seus impostos com satisfação, pois sabe que, diante da qualidade do serviço público em alguns setores, a iniciativa privada nem se arrisca a entrar na concorrência. Ao contrário do que acontece aqui, quando a iniciativa privada tem toda a possibilidade de ocupar os espaços que não são preenchidos pelo poder público.
Será por acaso?
A cobrança do IPVA, entre janeiro e março, o IR, logo nos meses seguintes, além do IPTU e dos demais impostos, sem cara e com nome, que pagamos cotidianamente, ou camuflados no preço dos produtos que consumimos ou descontados de nossos holerites.
Ainda assim, todo brasileiro que quiser, nos dias atuais, saúde, educação ou segurança de qualidade, acaba tendo que recorrer à iniciativa privada, contratando pela segunda vez serviços que na primeira contratação, dos órgãos públicos, através dos impostos, não lhe foi fornecido.
Quantos brasileiros honestos, trabalhadores, pagadores de impostos e com título de eleitor em dia, não recorre mensalmente à planos de saúde, instituições de ensino privadas, segurança particular ou dividida com os vizinhos, além de pagar pedágio nas rodovias? Dessa forma, não apenas perdemos a crença na capacidade de atuação do poder público, como ainda somos tentados a justificar um erro com outro, “desculpando” a sonegação fiscal pela lógica da “falta de retorno”.
Afinal, os impostos são pagos para que tenhamos acesso à serviços públicos fundamentais mas, se não os temos, procuramos pagar pelos mesmos serviços em outro “fornecedor”, mas não somos, ou somos muito pouco, aliviados de nossos impostos em função disto.
Dessa maneira, contratamos o referido serviço em duas instâncias, pública e privada, recebendo o mesmo apenas no segundo caso.
Erra quem acredita no “clichê” que afirma que o Brasil é o país que mais cobra impostos no mundo. Alguns outros cobram muito mais. A diferença é que, em muitos deles, como a Suíça ou o Canadá, o cidadão paga seus impostos com satisfação, pois sabe que, diante da qualidade do serviço público em alguns setores, a iniciativa privada nem se arrisca a entrar na concorrência. Ao contrário do que acontece aqui, quando a iniciativa privada tem toda a possibilidade de ocupar os espaços que não são preenchidos pelo poder público.
Será por acaso?
segunda-feira, 14 de janeiro de 2008
Eleições nos Estados Unidos
Ao que parece, a eleição para presidente dos EUA entrará para a História. Isso graças aos democratas, fora do poder desde o fim do mandato de Bill Clinton e a ascensão de George W. Bush.
Afinal, além da acirrada disputa entre os pré-candidatos do partido, Obama e a senhora Clinton, caso um dos dois seja escolhido pelas urnas para liderar o país que ainda é o mais importante do mundo pelos próximos 4 anos, terá sido a primeira vez que uma mulher ou um afro-descendente assumirá esse posto.
Fato significativo para um país que é a mais importante democracia do mundo, que abriga pessoas das mais diferentes etnias, crenças, religiões e culturas, mas que, desde sua fundação, privilegia a elite "wasp" que, por meios legítimos e ilegítimos, sempre deteve o controle da nação.
Resta saber qual será a reação da elite conservadora e do congresso, caso essa possibilidade se confirme.
Afinal, além da acirrada disputa entre os pré-candidatos do partido, Obama e a senhora Clinton, caso um dos dois seja escolhido pelas urnas para liderar o país que ainda é o mais importante do mundo pelos próximos 4 anos, terá sido a primeira vez que uma mulher ou um afro-descendente assumirá esse posto.
Fato significativo para um país que é a mais importante democracia do mundo, que abriga pessoas das mais diferentes etnias, crenças, religiões e culturas, mas que, desde sua fundação, privilegia a elite "wasp" que, por meios legítimos e ilegítimos, sempre deteve o controle da nação.
Resta saber qual será a reação da elite conservadora e do congresso, caso essa possibilidade se confirme.
sexta-feira, 11 de janeiro de 2008
Como surgiu a ONU?
Em junho de 1945, um ano depois do Dia D (6 de junho de 1944) e antes das bombas de Hiroshima (6 de agosto de 1945) e Nagasaki (9 de agosto de 1945), foi escrita a Carta das Nações Unidas, que entraria em vigor em 24 de outubro de 1945.
Saiba mais:
http://www.desvendandoahistoria.com.br/reporte3onu.asp
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http://www.desvendandoahistoria.com.br/reporte3onu.asp
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