O recente fracasso nas negociações da União das Nações Sul-americanas – UNASUL, nos debates do último final de semana realizados em Bariloche, na Argentina, no que se refere às bases que a Colômbia pretende ceder aos EUA, explicita um dos maiores problemas do continente desde sua independência em relação às metrópoles européias: o populismo.
Esse problema ficou muito bem demonstrado quando o presidente venezuelano, Hugo Chávez, afirmou que o continente deveria temer a atuação dos norte-americanos, principalmente no que diz respeito ao petróleo, destacando os “problemas” que o Brasil poderia ter nessa área devido às descobertas recentes no país. Enquanto Chávez afirmava que esse era o interesse maior dos EUA, foi interrompido pelo presidente do Peru, Alan Garcia, que, para gargalhada geral, afirmou que esse não era um problema verdadeiro, já que “você, Hugo Chávez, vende todo o petróleo de que eles precisam”. Vale destacar que a própria Venezuela é um dos maiores fornecedores de petróleo para o país de Obama.
A contradição do mandatário venezuelano expõe a contradição entre o discurso e a prática de alguns dos líderes políticos do continente que, segundo o próprio presidente Lula afirmou, “estão mais preocupados em produzir manchetes para os jornais do que em encontrar soluções concretas para os nossos problemas”.
Cenário parecido podia ser observado na Europa, no início do século XX, período que culminou com duas tragédias: a 1ª e a 2ª Guerras Mundiais. Lá, na época, também havia populismo em excesso.
sábado, 5 de setembro de 2009
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Um comentário:
É tudo uma cilada, Bino! :P
Professor, se gostou das dicas pro ENEM, vai gostar da mega-produção "O DIA EM QUE O ENEM VAZOU!" um suspense politico baseado em fatos reais! =P
Um abraço...
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