Ao longo da História, diferentes formas de “disputa” foram utilizadas no jogo político. Algumas “normais”, outras inusitadas, eram formas encontradas pelos homens com direitos políticos para manifestar, ou até impor, suas idéias.
Na Grécia Antiga, mais especificamente na cidade de Atenas e, com versões distintas, em outras localidades do mundo grego, o debate era a forma mais utilizada. Ainda que restrito aos chamados “bem-nascidos” do sexo masculino, que possuíam direitos civis e políticos plenos, o debate em áreas públicas, como praças e assembléias, construiu a identidade política grega e, em função disso, foi nessa civilização que nasceram e se desenvolveram a retórica e a dialética, dois extremos da oratória, já que sem ela, um cidadão grego estaria politicamente enfraquecido.
Já na França revolucionária, na transição do século XVIII para o XIX, a oratória não era tão rica e também se manifestava de maneira um pouco mais violenta. Nessa época, defenestrar (jogar pela janela) ou guilhotinar os adversários eram práticas muito comuns.
Nos tempos recentes, além da imprensa livre, do direito, do conceito de cidadania e de outras conquistas democráticas, a principal ferramenta política é o voto. Civilizado, organizado e, em alguns casos (nos países realmente democráticos), justo, o voto é a política feita da maneira mais limpa (ou menos suja) possível e, sendo assim, representa um grande avanço na formatação política da humanidade.
Pena que alguns não se conformem com a voz das urnas, que é, em última instância, a vox populi.
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
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3 comentários:
Olá professor! VAi gostar de passar no Batata e ver o documentário que mostra uma visão no mínimo diferente do que é o motor da história! :P
Opa opa! Obrigado pelo comentário, professor! Se a primeira parte convenceu, tenho boas notícias! O vídeo completo já está disponível no blog! Para convencer ainda mais! Ou estragar o efeito persuasivo da primeira parte! :P
Um abraço...
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