O histórico de embates entre o Legislativo e o Executivo no Brasil não é novo.
Dom Pedro I, que cancelou uma Assembleia Constituinte na marra, quis passar por cima do Parlamento e durou meros 9 anos no poder, pouquíssimo tempo para um “imperador”. Seu filho, Pedro II, criou um arremedo de parlamentarismo e durou 49.
Nos tempos republicanos, Deodoro quis sitiar o Congresso e acabou entregando o poder de bandeja para os cafeicultores, através de seu vice, Floriano.
Os poucos casos de vitória do mandatário nessa contenda são os de Getúlio Vargas e Costa e Silva, que fecharam o Congresso e fizeram na marra o que achavam que tinham que fazer.
Nos dias atuais, o fato é que um partido que, após 13 anos no poder, não consegue o apoio de um mero terço do Congresso numa votação importante como a de hoje não tem a menor condição de governar um país grande e centralista como o Brasil. Principalmente em se tratando de um Congresso tão fraco quanto esse. Fracasso total.
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